Ester, mulher judia, teve uma importância única foi uma mulher que preservou seu povo, quando um homem cruel tentou aniquilar os judeus. A história nos relatada no livro de Ester, que tudo aconteceu poucas décadas antes da volta de Neemias, durante o reinado de Assuero (Xerxes I) na Pérsia (este rei governou de 486 a 465 a.C.) 

 Ester explica as origens de um feriado nacional importante para os judeus por meio de uma história de coragem por parte de pessoas com poder limitado para vencer um inimigo mais poderoso e salvar sua nação. Toda  história tem inicio, com a explicação do processo em que levou à coroação de Ester como rainha da Pérsia, e continua explicando como ela junto com seu primo, Mordecai, frustraram o plano de Hamã que desejava exterminar os judeus.

Dentre o fatos que cercam o livro de Ester, a maior curiosidade fica por conta da distinção como o único livro na Bíblia que não usa, nenhuma vez, o nome de Deus, mas mesmo sem citar citar o nome do Senhor, o livro demonstra a fé e dedicação dos seus servos, principalmente de Mordecai. Em um momento muito crítico na história, Mordecai procurou persuadir Ester a arriscar sua vida para salvar seu povo, mandando a ela a seguinte mensagem: “Não imagines que, por estares na casa do rei, só tu escaparás entre todos os judeus. Porque, se de todo te calares agora, de outra parte se levantará para os judeus socorro e livramento, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para conjuntura como esta é que foste elevada a rainha?” (Ester 4:13-14). 

Ele demonstrou sua confiança que o livramento viria “de outra parte”, obviamente ele tinha muita fé, confiando em alguém com poder infinito para preservar este povo independente de tramas dos maus homens.

Também possivelmente, o motivo ao qual ele se recusa a prostar diante de Hamâ, tenha sido pelos mesmos motivos de fé ao qual ele confiava e era fiel. A compreensão disto tudo nos revela que sem falar o nome do Senhor, Mordecai era convicto na sua Fé a Ele.

Já Ester também demonstrou sua Fé, pois ela pediu que todo o povo judeu jejuasse durante três dias que antecederam sua conversa com o Rei. O jejum serviria para mostrar a angústia e aflição da alma diante de Deus, e normalmente era acompanhado por orações. Ester, neste exato momento, procurava uma resposta de alguém superior ao próprio rei e marido, ela tinha sabedoria e discernimento para compreender que existia um Senhor altíssimo.

Para um simples entendimento podemos compreender o Livro de Ester conforme os capítulos nos posicionam.

Capítulos 1 e 2 descrevem os acontecimentos que levaram à escolha de Ester, uma moça judia também conhecida por Hadassa, como rainha da Pérsia.

Capítulo 3 explica os motivos do conflito entre Hamã e o povo de Mordecai (os judeus) e o plano para aniquilar os judeus. Os fatores principais foram dois: (1) Hamã se indignou porque Mordecai não deu para ele a veneração exigida por lei, e (2) A inimizade antiga entre seus povos – Hamã era agagita (amalequita) e Mordecai era judeu.

Capítulos 4 a 8 registram como Mordecai e Ester reverteram a situação, levando à morte de Hamã e conquistando uma ordem dando direito aos judeus a se defenderem contra os seus inimigos.

Capítulos 9 e 10 contam o desfecho desta história, com a defesa dos judeus e a inauguração do seu feriado nacional de Purim, comemorado até hoje no mês de fevereiro ou março.

Sem mencionar uma única vez o nome do Senhor, o livro mostra como o Senhor agiu por meio de Mordecai e Ester protegendo o povo de Israel. Menos de 500 anos depois, Deus usou este mesmo povo para cumprir sua maior promessa à humanidade: a vinda do Messias e Salvador, Jesus Cristo!

Fonte: www.ministerioengel.com