A oferta de justiça: Tsedaka

FONTE: Ministério Engel

ATUALIZADO: 22 de fevereiro de 2018

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No lar de cada família judaica existe um recipiente chamado pushke (uma caixinha) destinado a armazenar contribuições que serão doadas como oferta de justiça para aqueles que necessitam. Essa oferta de justiça é uma ordenança de Deus, que através da Torá orienta para que as pessoas realizem atos de tsedaka, uma palavra hebraica para “justiça social”.

 A oferta de justiça (tsedaka) é um dos 613 mandamentos dados por Deus no Monte Sinai ao povo judeu e considerado por muitos estudiosos o grande segredo para a prosperidade. Essa oferta é uma maneira de reconhecer a soberania de Deus, pois a palavra tsedaka possui raiz na palavra hebraica tsedec, que significa a coisa certa a fazer.

Quando a oferta de justiça é oferecida diante de Deus, estamos dizendo que isso é a coisa certa a ser feita, pois todas as coisas pertencem ao Arquiteto da Vida. Os bens, valores financeiros, propriedades e conquistas não pertencem realmente ao homem, mas ao Criador do Universo.

A desigualdade social deixa de ser um fator meramente econômico e passa a ser visto como resultado do livre arbítrio, pois ricos e pobres são iguais diante de Deus, mas muitas vezes a acepção de pessoas torna-se um fator predominante. Fazer acepção de pessoas significa negar a justiça, desprezando inclusive a vontade permissiva de Deus.

Em Tiago 2 e 9 nós lemos: “Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado e sois redarguidos pela lei como transgressores”. Tanto ricos como pobres são iguais diante de Deus, mas a responsabilidade de ambos não deve ser desprezada, mas cada um deve fazer seus atos de justiça oferecendo a oferta de tsedaka.

Quando Deus estabelece o dízimo como a décima parte da renda, Ele está colocando tanto ricos como pobres em igual responsabilidade. Todos devem, dentro de suas condições, dar suas ofertas de justiça e tanto a doação de um rico, como a de um pobre, será vista por Deus com o mesmo peso.

A oferta de tsedaka também representa uma oferta de amor, pois ajuda o doador a se colocar no lugar do outro, demonstrando amor e justiça. O tratamento que oferecemos através desta doação é aquele que gostaríamos de receber. Se um dia seja pelos acontecimentos ou pelo avanço das gerações precisarmos de doações ou algum dos nossos descendentes venha a necessitar, teremos créditos diante de Deus.

Quando reconhecemos que tudo o que possuímos é apenas um penhor oferecido pelo Arquiteto da Vida para nossa administração, então fazemos aquilo que o legítimo dono ordenou que fizesse: ofertas de justiça.

Fonte: www.ministerioengel.com

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