Lição 32 – O tempo de Deus na vida de José

FONTE: Ministério Engel

ATUALIZADO: 1 de janeiro de 2017

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“Para tudo há uma ocasião, e um tempo para cada propósito debaixo do céu” Eclesiastes 3:1

O TEMPO

“kronos e kairós”

Kronos, tempo do homem, tempo do calendário, do relógio.

Kairos, tempo da graça – milagres, é onde Deus age.

“Então Jesus lhes disse: Para mim ainda não chegou o tempo certo; para vocês qualquer tempo é certo”. João 7:6

No capítulo três do Eclesiastes, entre os versículos 1 a 11, a expressão tempo traduzida na Septuaginta 5 por ‘kairós’ ocorre 30 vezes, como tradução do termo hebraico “zeman”, palavra somente encontrada na literatura posterior (como em Neemias 2.6; Ester 9.27; 31). A tradução indica ‘tempo determinado. A palavra grega vai ocorrer em o Novo Testamento como ‘tempo oportuno’ ou ‘apropriado’ (Rm 5.6; Gl 6.10).

CICLOS DE MALDIÇÕES

Quando Moisés enviou os 12 príncipes a espiar a terra em Canaã, 10 deles voltaram murmurando e desencorajando o povo a entrar na terra Prometida. Por causa deste pecado eles foram condenados a vagar por 40 anos e morrer no deserto. Este dia em que aconteceu a rebelião foi o 9 de Áve no calendário judaico, tornou-se conhecido e temido pelos judeus como um dia de maldições e catástrofes que se repete no decorrer dos séculos gerando um ciclo de maldições.

Nesta mesma data ocorreram as maiores tragédias; A destruição do templo por exemplo.

GUIADO PELO CRONOS DIRIGIDO PELO KAIRÓS DE DEUS

O profeta observa o Tempo (cronológico), mas é dirigido pelo Tempo de Deus (Kairós).

TEMPOS DESIGNADOS POR DEUS

Páscoa – “Pessach” – 14 de Nisan (Abib) – do hebraico, significa “passar por cima”. Pessach é a “Páscoa judaica”, também conhecida como “Festa da Libertação”, comemora o Êxodo (libertação dos hebreus) do Egito e a libertação da escravidão (Ex 12) no ano aproximado de 1280 a.C. Pessach caracteriza-se por ser uma das três festas de peregrinação ao Templo de Jerusalém.

Shavuot – Festa das Semanas – Dia de Pentecostes – “5”, 6, “7” de Sivan – Shavuot do hebraico [sete] semanas – é o nome da festa judaica também conhecida como Festa das Colheitas ou Dia dos primeiros frutos (Yom Habicurim), e/ou Festa do Recebimento da Torá (Matan Torá), celebrado no quinquagésimo dia do ômer (final da colheita de cevada e início da colheita do trigo). A festa deve ocorrer quando se completar a contagem de Omer, sete semanas, não havia nenhuma data fixa na Torá. Em relação ao hebraico, ela está sempre ligada ao mês de Sivan, e inclui um dia na terra de Israel e dois dias na disáspora (fora de Israel).

Devido a esta contagem, a festa é também chamada de Festa de Pentecostes.

Sucot – 15 a 21 de Tishrei – Sucot tem inicio cinco dias após Yom Kippur – Festa do Tabernáculo ou Festa das Cabanas, ou ainda, Festa das Colheitas, visto que coincide com a estação das colheitas em Israel, no começo do outono. Tem a duração de 7 dias. É o tempo dos judeus se lembrarem do cuidado de Deus para com seu povo durante os quarenta anos no deserto (Lv 23:39-43). Originalmente, também celebravam a colheita do outono.

Sucot é principalmente caracterizado pelo habitar em cabanas, uma moradia temporária, em hebraico, sucá, as cabanas. Sucot relembra os 40 anos de êxodo dos hebreus.

DIA DA EXPIAÇÃO, UM NOVO COMEÇO.

É dia de Experimentar, RESTAURAÇÃO, PURIFICAÇÃO DOS PECADOS

A Fita Vermelha

Alusão ao ‘sacrifício’ de Jesus.

A tira de lã tingida de escarlate, que era amarrada na cabeça do bode expiatório sempre ficava branca durante o serviço o “Yom Kippur”.

A menção tradicional judaica sobre uma tira de lã vermelha que se tornava branca quando do Dia da Expiação cativou a atenção e despertou o interesse do mundo missionário que, avidamente, buscou tirar vantagem da asserção talmúdica de que nos últimos anos de existência do Templo, ela não mais se tornava branca. Entenderam que isso seria uma menção ao fato dos judeus terem rejeitado Jesus e seu sacrifício na cruz. Assim sendo, seus pecados não seriam mais perdoados se não acatassem o plano da redenção traçado.

Como fica então o Judaísmo Tradicional? Uma vez que não adiante dizer que a “tzedaká” (boas obras), a “teshuvá” (arrependimento) e a “tefilá” (oração) ou as mesas dos nossos lares são instrumentos de expiação para os nossos pecados – SUBSTITUTOS DO SANGUE? Isso CONTRADIZ A BIBLIA (Levítico 17:11) em que o Se diz que estabeleceu o sangue como fator determinante de EXPIAÇÃO (Kapará). AS PRATICAS HUMANAS NÃO SUBSTITUEM O SANGUE.

NÃO HÁ EXPIAÇÃO A NÃO SER PELO SANGUE! Jesus nos liberta, pela expiação dos pecados. Aleluia. Não há Templo, não há derramamento sacrificial de sangue “e agora?” Não adianta a tefilá, fazer tzedacá etc., pois essas atitudes são pre-requesitos para a expiação dos pecados,

As Festas são para nos limpar do Passado e nos levar à presença de Deus, e nele obter perdão dos pecados.

A trombeta anuncia o começar de um Novo Tempo

O Dia mais santo do ano “Yom Kipur” Dia do Perdão

Há diversas explicações para o toque do shofar no Dia do Perdão. Uma delas é que na Antiga Israel se tocava o “shofar” (a trombeta) no Yom Kipur (Dia do Perdão) do ano de “Yovel”, o Ano do Jubileu, para anunciar que a partir daquele momento todos os escravos seriam libertados e as dívidas, canceladas. O seu toque representa mudança de tempo e estação.

OS CICLOS DE MALDIÇÃO OCORREM

Os ciclos de maldição sempre ocorrem por uma porta, uma abertura de oportunidade, que da legalidade para o inimigo!

Porta: pecado, transgressão e iniquidade; Quando não há arrependimento verdadeiro, ocorre a repetição formando um ciclo de maldição.

OS CICLOS DE BÊNÇÃOS SÃO ATIVADOS

Os ciclos de bênçãos são ativados por uma porta, uma abertura de oportunidade, que Deus intervém liberando o seu favor! Porta: corresponder em fé e obediência! Quando os céus se abrem e se alinham com a terra, o poder de Deus se manifesta em seu favor dando-lhe a vitória!

JOSÉ ENTENDIA DE CICLOS

Verdade: 7 anos : Nenhuma maldição pode passar de 7 anos.

As festas bíblicas são tempos determinados por Deus para a realização de uma intervenção do seu no tempo do homem, poder de Deus para libertar do Cativeiro. Êx 12 3- 14. Os sábios dizem que se os hebreus ficassem um a mais no Egito eles não sairiam nunca mais. Pois aquele era o tempo.

Jesus o cordeiro de Deus, que verteu o seu sangue para nos libertar.

A Bíblia nos diz que há um tempo determinado para todo propósito debaixo do céu! Há tempo para nascer e também para morrer. Tempo para chorar e também tempo para rir. Tempo de lutas, mas também tempo de vitórias!

Existe um tempo determinado por Deus para que as vitorias e bênçãos do Senhor nos alcancem, o segredo da vitória é saber aceitar e apreciar o tempo de Deus.

Como é importante discernir o tempo de Deus para cada propósito em nossa vida. Muitas vezes estamos ligados apenas no “kronos” (tempo natural) e não entendemos o “kairós” (tempo de Deus).

Ainda refletindo sobre a vida de José e o momento em que o Senhor mudou todo o seu sofrimento em honra, levantando-o como administrador das riquezas do Egito, foi fundamental nesse processo o fato de que ele aprendeu a discernir e sincronizar seu coração com o que Deus estava para fazer.

O homem natural não compreende as coisas do Espírito (I Co 2:14). É preciso sensibilidade espiritual para discernir os caminhos do Senhor e esta sensibilidade muitas vezes é desenvolvida em nós através de lutas, oposições e humilhação.

José trilhou esse caminho. Depois de 13 anos como escravo no Egito, boa parte deles passada no cárcere, esse homem desenvolveu a percepção necessária para aproveitar a grande oportunidade de sua vida e tornar-se um líder de grande êxito.

Uma das chaves para este sucesso foi o fato de que José percebeu no espírito o tempo da colheita sobrenatural. Durante 7 anos, ciclos, Deus visitaria as plantações do Egito e liberaria uma unção tremenda de frutificação. Aquilo não era um relato dos especialistas em agricultura ou meteorologia, não provinha de ciência natural, mas de uma REVELAÇÃO ESPIRITUAL.

Foi baseado nesta revelação que José achou graça aos olhos de Faraó e estabeleceu um plano estratégico que envolveu toda a nação na maior colheita de sua história. Este jovem líder, não apenas entendeu a unção que Deus estava por liberar, como agiu em cima desta revelação e demonstrou uma maravilhosa capacidade de transmitir sua fé, influenciando por ela milhões de pessoas.

Em Gn 41:46 a Bíblia nos relata: “Era José da idade de 30 anos, quando esteve diante de Faraó, rei do Egito. E saiu José da presença de Faraó e viajou por toda a terra do Egito.” Em 13 anos a vida de José sofreu uma tremenda reviravolta. Tudo parecia concorrer para sua infelicidade, mas ele colocou em prática princípios infalíveis e imutáveis.

Estes mesmos princípios funcionarão em sua vida. Assuma agora o propósito de ser fiel a Deus, de buscá-lo e servi-lo a qualquer custo. Deixe o Espírito de Deus encher sua vida – Ele quer fazer morada em você e abençoá-lo em tudo que você fizer. Resolva nunca murmurar. Veja nas adversidades oportunidades de Deus agir ainda mais em sua vida.

Tabernáculos – Escola Profética

Teremos a grande oportunidade este ano, em termos a escola profética nos dias de preparação a Festa de tabernáculos. Este é o tempo de Deus para as nossas vidas. Não fique de fora.

Acompanhe todas as aulas da Escola Profética ONLINE pelo link https://ministerioengel.com/index.php/escola-profetica

Leia mais: 

COMENTÁRIO DO AP JOEL ENGEL SOBRE A AULA O TEMPO DE DEUS NA VIDA DE JOSÉ 

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